segunda-feira, 16 de janeiro de 2012


O AMOR E O ÓDIO

Cada um de nós tem sua opinião sobre o amor e sobre o ódio. E em todas as opiniões o amor é a sublime essência da vida, enquanto o ódio é o símbolo da morte. Não há dúvidas quanto a estas opiniões, nem quero eu discuti-las; mas vamos nos aprofundar nas ações de ambos.

Sendo o amor o antônimo do ódio, naturalmente não o aceita e vice-versa, porém o amor por sua bondade e compreensão tenta minimizar os estragos causados pelo ódio, enquanto o ódio por sua vez se aproveita destes sentimentos, que ele chama de fraqueza, para destruir quaisquer tipo de bondade vinda do ser humano.

A maldade está em nosso meio, pois faz parte de nós mesmos, ninguém é totalmente bom, como também, ninguém é totalmente mau; se existem guerras, se existem mortes, se existem injustiças, estes acontecimentos são causados por nós, seres humanos, por permitirmos que o ódio (muitas vezes visto como ação necessária) comande nossos pensamentos e ações.

Quando estamos muito aflitos, quando somos injustiçados, quando nos ofendem ou nos desprezam, o amor parece não ser a arma necessária para combater nossos problemas; o amor é muito suave e doce para ser um escudo de proteção ou para ser uma espada vingadora; mas isto é um grande engano.

Não existe maior poder, nem em tamanho, nem em forma, nem em distinção, do que o amor; pois o amor é a ignorância do ódio, e nada, nada pode ter mais efeito sobre uma causa, do que a ignorância de sua existência.

Cada vez que odiamos alguém trazemos o ódio para dentro das nossas vidas, e mais do que ferir aos outros ferimos a nós mesmos, pois o amor não convive com o ódio, então ele se ausenta; e, quando o amor se ausenta, ausentam-se com ele toda a esperança, toda a confiança, toda e qualquer chance de paz.

Nesta minha explanação sobre amor e ódio deixo-lhes a seguinte mensagem:

Jamais o ódio vencerá o amor, pois o ódio não ignora o amor, ele sabe a onipotência de seu poder. O amor ignora o ódio, portanto o ódio já esta morto em si mesmo.

Li uma vez a frase de um sábio chinês que dizia:

“Os tolos guerreiam, os sábios meditam”

Guardem em seus corações e em suas mentes o amor, pois assim guardarão a Deus, e contra Deus não há vencedor.

CRIS FERREIRA

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