domingo, 20 de janeiro de 2013

O ESPELHO




















Quando se ama o amor
Cria-se uma redoma imensa
Finge-se uma realidade sem dor
E ilusão de amor
É a razão que não pensa.

Retém-se a vontade de ser
Para explodir em louco querer
Enquanto nada se tem
Doando falsa felicidade
Jurando fidelidade
Ao amor que é de ninguém.

Quem amou o amor e não o ser
Patético se tornou em seu próprio drama
Espelho do outro, amou a esmo
Já que ninguém gosta de levar pra cama
O retrato de si mesmo.

CRIS FERREIRA
 
  

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