quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

PERMITA-SE



















Ao encontrar as minhas letras
Desarme o teu entendimento
Se entregue ao que não é teu,
Viva a vida que não é tua,
Ame um pouco o que não compreende,
Atreva-se a essa aventura.
Para beber de mim
O doce e o amargo dos meus versos.
Caminhe nos meus segredos,
Pouse as tuas mãos nos meus lamentos,
Dance no arco do meu sorriso,
Deite-se na cama dos meus olhos,
Para ver a minha alma nua.
Até que o poema termine;
As letras se acabem,
E a realidade comece.

CRIS FERREIRA



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